Sobre a Frente
A Frente Nacional pela Saúde de Migrantes é resultado do processo de mobilização iniciado pela Plenária Nacional Saúde e Migração. Seu objetivo é articular uma rede de colaboração a nível nacional entre entre migrantes, ativistas, pesquisadores, organizações e serviços de assistência migratória, tornando o debate sobre saúde e migração permanente.
Saúde, migração, mobilidades
A interface entre saúde e migração nem sempre recebe a devida atenção no Brasil. Garantir o direito à saúde aos e às migrantes é promover uma política migratória que respeita os direitos humanos, sempre observando de maneira atenta as particularidades sociais, econômicas, raciais, étnicas, culturais e de gênero de cada comunidade.
Foto: Sebastião Almeida
Migrantes e o SUS
O Sistema Único de Saúde brasileiro se apoia em três pilares paradigmáticos: a universalidade (todes têm direito a usufruir do SUS), a integralidade (todas as dimensões do cuidado em saúde precisam ser consideradas, não apenas as biomédicas) e a equidade (é preciso garantir esses direitos observando as diversas diferenças que compõem a sociedade brasileira). Mesmo sem documentos e sem falar português, migrantes têm que ter garantido seu direito à saúde sem serem ameaçados de prisão ou deportação, e é preciso que esse cuidado em saúde respeite o direito dos e das migrantes de entenderem as informações relativas ao seu caso. Por isso, estratégias específicas precisam ser adotadas para garantir esse direito, sempre tendo um horizonte de cuidado intercultural.